quinta-feira, janeiro 04, 2007
III FENAVIPI - RELEASE DOS VIOLONISTAS CONVIDADOS
EDUARDO
FERNÁNDEZ
O violonista uruguaio Eduardo Fernández começou seus estudos de violão aos 7 anos; estudou violão com Abel Carlevaro, harmonia e contraponto com Guido Santórsola, e composição com Héctor Tosar. Obteve o primeiro prêmio no concurso "Andrés Segovia" (Mallorca, 1975) após ser premiado em vários concursos internacionais (entre eles, Porto Alegre, 1972, e Radio France, 1975). Seu debut em New York, em 1977, teve grande repercussão (o "New York Times" escreveu: "Raras vezes temos presenciado um debut mais notável em qualquer instrumento"), e lhe lançou a uma carreira internacional. Seu debut no Wigmore Hall de Londres (1983) teve um impacto similar, e o conduziu a um contrato de gravação exclusivo com a Decca/London. Desde então suas apresentações incluem, além dos Estados Unidos (onde retorna todas as temporadas desde 1977) e Europa, América Latina e o distante Oriente (Japão, Coréia do Sul, Hong Kong, Taiwan, China, Tailândia e Singapura), recebendo as melhores críticas dos mais prestigiados meios de comunicação. Gravou 18 CD´s e um vídeo laser para o selo Decca/London, que incluem uma parte substancial do repertório violonístico, tanto de solos como orquestral. Muitas de suas gravações têm sido destacadas como "melhores do ano", entre outros pelo "New York Times". Também tem gravado para o selo ERATO, junto com o violinista Alexander Markov um CD com obras de Paganini para violino e violão, e 2 CDs para a DENON (Japão), em duo com o violonista japonês Shin-Ichi Fukuda, junto com o qual tem se apresentado, além da Ásia, Alemanha, América do Sul e no festival de La Habana. Gravou para o selo alemão ARTE NOVA, como artista exclusivo, dois CDs: as 4 Suites de Bach para alaúde e um disco de obras do século XIX em instrumento original (guitarra romântica). Atualmente é artista exclusivo do selo Oehms Classics, também da Alemanha, e um CD de autores Sul-Americanos foi lançado em 2006. Atuante também como docente, foi catedrático de Violão na Escuela Universitaria de Música de la Universidad de la República em Montevidéu no período 1982-1989, instituição à qual retornou para tarefas de pesquisa desde outubro de 2000, no Centro de Investigación de Interpretación Musical de la EUM. Realiza regularmente master-class nas mais importantes escolas de música em todo o mundo. Desde 2002 assumiu a direção do curso anual “Gitarre und Natur”, em Erlbach, Alemanha (http://www.gitarreundnatur.de/ ), e desde 2005 tem participado como professor convidado nos cursos de pós-graduação do conservatório “Luigi Cherubini” de Florencia, Itália. Seu livro “Técnica, Mecanismo, Aprendizaje” sobre técnica, mecanismo e aprendizagem do violão, foi publicado em 2000 pela ART Ediciones em espanhol, e a versão inglesa está publicada pela Chanterelle Verlag (Heidelberg). Seus “Ensayos sobre las obras de J.S.Bach para laúd” foram publicados em espanhol e inglês em 2003 pela ART Ediciones. Um segundo volume sobre Bach está em preparação.
Também compositor, foi secretário da filial uruguaia da SIMC no período 1993-1995, e membro fundador da filial uruguaia do CIM/UNESCO. Por encargo da Gewandhaus de Leipzig transcreveu para violão "Die Winterreise" de Schubert, e estreou esta versão com o barítono Cornelius Hauptmann. Também transcreveu “Die Schöne Müllerin”, do mesmo autor, gravado num CD a ser lançado. Tem realizado numerosas estréias, e várias primeiras gravações, entre elas a da "Sequenza XI", para violão, de Luciano Berio. Tem se interessado também pela música antiga e pelos instrumentos históricos, e executa numa guitarra romântica a música da primeira metade do século XIX. Foi Diretor Artístico dos Festivais de Violão de Montevidéu (1996, 1998, 2000) e do Encuentro Internacional de Guitarra de Bogotá (2000, 2001, 2002 y 2004).
NOTAS DA IMPRENSA
"Fernandez trascends his instrument so thoroughly that you remember him not simply as a great classical guitarist (which he surely is) but as a great musician who happens to play the guitar." (Detroit Free Press)"… a startling breadth of interpretative possibilities...not only a superior guitarist but a superior musician as well." (NY Times)
Review on Eduardo Fernandez's book"Essays on J. S. Bach's works for lute"
A SAMPLING OF REVIEWS:
"(The Bach recording is)… a meditative pleasure...very thoughtful, very concentrated" (Die Woche, Germany)
"Thoroughly idiomatic, stylistically sound, expressive to the last drop... astounding technique...Among the many fine Bach guitar discs, this wonderful release takes top honors." (Classics Today).
"Precision, textural clarity, flexibility in color and dynamics, and a warmth of spirit that brings music of any era to life." (NY Times).
"Incredible Fernandez!" (Sweden)
"A first-class player; a musician with rigorous interpretative thinking, an artist with a beautiful, completely satisfying round tone, who gave us art with capital letters." (Madrid)
"One was struck with Fernandez's total technical command...but what came through most strongly was the depth of his artistry...Fernandez trascends his instrument so thoroughly that you remember him not simply as a great classical guitarist (which he surely is) but as a great musician who happens to play the guitar." (Detroit Free Press)
"A spectacular demonstration of music making by an accomplished artist." (Stereo Review)
"The expressive dimension, coloristic gifts, style, technique, taste in registration - all are there, but his playing also manifests a poetic self-realization that one almost never encounters in classical guitarists". (San Francisco Chronicle)
"In most hands, the classical guitar is a lovely instrument of intense difficulty and narrow expressive range. Eduardo Fernandez's recital...reversed the impression, offering a startling breadth of interpretative possibilities and making us forget how hard the guitar really is to play...not only a superior guitarist but a superior musician as well." (NY Times)
"Awesome mastery and art". (France)
"Fernandez is in supreme command of his demanding programme, both in the vividly recorded performance of it and in his understanding...rarely can one wholeheartedly recommend a guitar record to the attention of lovers of 20th-century music, without reference to the instrument, but this is one of those occasions." (Grammophone)
"A thoughtful and thought-provoking artist... a sound to behold." (Washington Post)
"Eduardo Fernandez ...extracts the warmth, smell, and colour of Spain from the very first notes of Rodrigo's Concierto...This surely is how this concerto should sound." (Hi-Fi News and Record Review).
"Chamber art of the most subtle kind at the highest perfection." (Leipzig, Germany).
"A dream of an interpretation" (Lyon, France)
"In his hands the guitar ceases to be an instrument doomed to intimacy and becomes a vehicle for virtuosity of the highest order." (St.Louis)
"Some hidalgo of the guitar, marked by the most discriminating musical tastes and judgement, and by an acutely sensitive ear for fine shades of dynamic and tonal contrast". (Edinburgh)
"Astounding with virtuosity, bewitching with a real musician's temperament". (France)
"Fernandez is no stereotype..a serious musician among the elite of the guitar world" (Hong Kong).
"In all respects he is one of the best players around". (Grammophone)
"Fernandez is the equal of any artist in the field today... (he) belongs to a select few". (Hi-Fi News and Stereo Review)
"Fernandez must be numbered among the world's finest guitarists, and his art was superbly demonstrated...his performance was intense, emotional, sometimes powerful and con brio...sometimes trascendentally poetic...He held the audience spellbound throughout - a superb performance in every respect" (Soundboard)
COMPOSIÇÕES
Para violão (solo ou câmara)
· Sonatina (I. Andante – Allegro moderato – Tempo I; II. Presto) Composed in 1975. Not released (early composition)
Toccata for 3 guitars Composed in 1979. First performance 1980 by the Trio Opus 12 (Sao Paulo)
Procesión Composed in 1980. Not released. Length: ca. 2 Minutes.
El Punto Quieto Composed in 1981. First performance 1981 by the composer (NMN)
Constelación Composed in 1982. First performance 1983 by the composer. Length ca. 4 Minutes.
Trayectoria : excercise for 5 guitars. Composed in 1983. First performance 1983 (Instituto Crandon) by Mario Payssée. Ramiro Agriel, Eduardo Baranzano and Alvaro Carlevaro, directed by the composer.
Consecuencias (El Punto Móvil) Composed in 1983. First performance 1984 by the composer (en el ciclo del NMN). Length ca. 8 Minutes. Dedicada a M. A. Girollet. Editada by ART EDICIONES.
Tres fáciles (1. Pulso – 2. Sobre "Milongueos" de Broqua – 3. Doble) Composed in 1985. First performance IX/86 by the composer. Length: ca. 6 Minutes. Editada: Ricordi Bs.As.(1989) BA 13463
Esto no es una pieza Composed in 1994. First performance VII/95 by the composer (casa Bertolt Brecht) Length: ca. 6 Minutes
A Meditation on "Sakura" (for 4 guitars) Composed in 1995. First performance 1996 (NMN) by the Cuarteto Gandhara. Dedicated to Los Angeles Guitar Quartet. Edited by Gendai Guitar (Japón) (published on November 2000). Length: ca. 9 Minutes.
Astor visits Heitor (for 2 guitars) Composed in 2000. Dedicated to Shin-Ichi Fukuda.
Para outros instrumentos
Dos piezas for string quartet. Composed 1980, revisado 1982. First performance by Cuarteto Anglo, 1980 (NMN). Length ca. 7 Minutes.
Psikhé for 4 soprano recorders. Composed 1982. Not released. Length ca. 7 Minutes.
Formal for harpsichord. Composed 1982. First performance by Eduardo Gilardoni (1985, NMN). Length ca. 5 Minutes.
Perspectivas (for guitar and strings: 4 violins, 2 violas, 1 violoncello, 1 contrabasso). Composed in 1982-3. First performance 1986 by the composer and the Orquesta Sinfónica Municipal, dir. P. I. Calderón. Length: ca. 12 Minutes
Quinteto for flute, oboe, clarinet, bassoon and corn. Composed 1983. Not released. Length ca. 20 Minutes.
Luna for 8 voice choir, on a text by Líber Falco. Composed in 1984. Not released. Length ca. 5 Minutes.
Opuestos for solo flute. Composed in 1986. First performance 1986 by Graciela Svara (NMN).
Quiero decir (flute, violín and guitar) Composed in 1991-2. First performance 1993 by Fernando Hasaj, Gladys Margounato and the composer (NMN). Length ca. 8 Minutes. Dedicated to Fernando Hasaj and Gladys Margounato
DISCOGRAFÍA
Labor Records "Between two worlds". Barrios, Villa-lobos, Ginastera, Juan Falú, Lennon-McCartney, Brouwer.
Ohems ClassicsCacho Tirao, Barrios, Piazzola, Gentil Montaña, Carlos Guastavino.
Arte Nova 74321885642 "Romantic Guitar" . Sor, Aguado, Regondi, Mertz.
Arte Nova 74321828492 4 Suites for Lute (transcribed for guitar)
Decca 414-160-1 Legnani: Ten Caprices - Giuliani: 3 Giulianate - Sor: Variations on a Theme from "The Magic Flute", op. 9 - Diabelli: Sonata in F major - Paganini (arr. Fernández): Sonata in A major.
Decca 414-161-1 Turina: Homenaje a Tárrega - Granados/Llobet: La Maja de Goya - Albéniz (arr. Fernández): Torre Bermeja, Rumores de la Caleta, Cádiz - Moreno Torroba: Sonatina - Rodrigo: Tres Piezas Españolas - Falla: Homenaje para el Tombeau de Claude Debussy, Farruca (arr. Fernández)
Decca 414-616-2 Villa-Lobos: 12 Etudes, 5 Preludes - Ginastera: Sonata
Decca??? (not available at the time of editing) Rodrigo: Concierto de Aranjuez, Fantasía para un Gentilhombre - Castelnuovo-Tedesco: Concerto N1 1 (with the English Chamber Orchestra, Miguel Angel Gómez Martínez, cond.)
Decca 417-618-2 Albéniz: Sevilla, Tango, Asturias - Llobet: 6 Catalan Folk Songs - Granados: Spanish Dances #5 and #10 - Tárrega: Estudio brillante, after Alard: 5 Preludes: Minuetto: 3 Mazurkas: Recuerdos del Alhambra - Segovia: Estudio sin luz, Neblina, Estudio - Turina: Fandanguillo, Ráfaga.
Decca 417-617-2 Giuliani: Concerto N1 1 in A major, op. 30; Vivaldi: Concerto in D major RV93, Concerto in A major RV82, Concerto for guitar and viola d'amore RV540 (with Norbert Blume) (with the English Chamber Orchestra, George Malcolm, cond. & harpsichord)
Decca 421-434-2 (2 CDs) J.S.Bach: Complete Suites for Lute (BWVs 996. 997, 995, 1006a) - Partita N11 BWV 825 (arr. Fernández) - Chaconne from BWV 1004 - Prelude, Fugue and Allegro BWV998, Prelude BWV 999.
Decca 421-108-2 Ponce: Concierto del Sur - Villa-Lobos: Concerto - Lamarque-Pons: Concertino de invierno (with the English Chamber Orchestra, Enrique García Asensio, cond.)
Decca?? (Japanese edition: POCL 1117) Fernando Sor: Gran Solo op. 14 - Fantaisie Élégiaque op. 59 - Sonata op. 15 N1 2 - 6 Etudes - Grand Sonata N1 2, op.25
Decca 421-816-2 Ponce: Variations and Fugue on "Las Folías de España"- Leo Brouwer: "The Black Decameron" - Héctor Tosar: Gandhara - Lamarque-Pons: Sonatina - Savio: Batucada
Decca 436 077-2 Scarlatti: 9 Sonatas - J. Ph. Rameau: Les Cyclopes, La Villageoise, Musette en Rondeau, Deux Rigaudons, 2me. Gigue en Rondeau, Les Sauvages, Tambourin (all pieces: arr. Fernandez).
Decca 433 076-2 Takemitsu: All in Twilight - Brouwer: La Espiral Eterna - Britten: Nocturnal after John Dowland - Berio (first recording): Sequenza XI - Torres: 1001 Caras - Yocoh: Variations on "Sakura".
Decca 425-107-2 André Previn: Guitar Concerto (also includes: Previn: Piano Concerto, with Vladimir Ashkenazy) (Royal Philharmonic Orch., cond. Previn)
Decca 430-233-2 Malcolm Arnold: Guitar Concerto - Leo Brouwer: Retrats Catalans - Herbert Chappell: Caribbean Concerto (with the English Chamber Orch. Barry Wordsworth, cond.)
Decca 443-999-2 Villa-Lobos: Chôros N1 1, Suite Popular Brasileira - Gentil Montaña: Suite colombiana N1 2, Amanecer - Oscar Lorenzo Fernandes: Velha Modinha - Antonio Lauro: 4 Venezuelan Waltzes, Seis por derecho - Brouwer: Dos aires populares cubanos, Danza Característica, Dos temas populares cubanos - Agustín Barrios Mangoré: Danza Paraguaya N1 1, Chôro da Saudade, Aire popular paraguayo - Fabini: Triste N1 1.
Decca 071-152-1 PAL PY 715 (laser disc - video) The Romantic Guitar: Joaquin Rodrigo,Concierto de Aranjuez - Herbert Chappell: Caribbean Concerto. Con: English Chamber Orchestra, cond. Barry Wordsworth. Dirigido por Herbert Chappell. Producido por Sonia Lovett.
ERATO 0630-14778-2 (duet with Alexander Markow, violin) Paganini: Cantabile, Mosé Fantasy, Sonata op.3 N1 6, Sonata op. 2 N1 2, Sonata op 2 N1 6, Sonata op. 2 N1 3, Centone di Sonate op.64 N1 1 - Giuliani: Rondeau from op. 25 - Gragnani: Sonata op. 8 N1 1, Sonata op. 8 N1 3
DENON COCQ- 83079 (duet with Shin-Ichi Fukuda) Yoshimatsu: Atom Hearts club Duo op. 70ª - Rossini/Giuliani - La Gazza Ladra (sinfonia)* - Rodrigo - Tonadilla - Haydn- Carulli: 1er movto. De la Sinfonía Nº 104* - Sor: Souvenir de Russie* - Albéniz-Llobet: Rumores de la Caleta - Evocación - Castilla - Takemitsu: A boy named Hiroshima. (* = played on a 19th century guitar)
TURIBIO SANTOS
SANTOS (Turibio Soares Santos) nasceu em 07/03/43, em São Luis do Maranhão. Seu pai, Turíbio Soares da Silva Santos Filho e sua mãe, Neide Lobato Soares Santos, também maranhenses, eram pessoas alegres, amantes da música e das serestas. A família radicou-se no Rio de Janeiro em 1946, trazendo a irmã recém-nascida de Turibio, Giselda. Os irmãos Ronaldo e Cláudio nasceram no Rio de Janeiro respectivamente em 1948 e 1955.Na chegada, a família hospedou-se com os avós de Turíbio, Dona Martiniana e seu Isaac Lobato, na Tijuca. Mais tarde mudaram-se para Copacabana, em 1948, num dos primeiros prédios da Avenida Nossa Senhora de Copacabana o 109, no posto Dois. Nesse endereço a família recebia em 1950, as irmãs mais velhas de Turíbio, do primeiro matrimônio do pai, Lilah e Conceição vindas do Maranhão. Elas, como o pai, eram seresteiras e gostavam de um violão. O pequeno Turíbio, acostumado a ouvir o pai e as irmãs, aos 12 anos de idade pediu a mãe para aprender o instrumento. As primeiras aulas serão com Molina e Francisco Amaral, professores das irmãs. Os progressos são muito rápidos e surpreendem a família.Em 1955, assiste na companhia de seu pai, um filme do mestre espanhol Andrés Segóvia na Embaixada dos Estados Unidos no Rio. Nessa noite conhece três personagens importantes na sua vida: Antônio Rebello (que viria a ser seu professor de violão), Hermínio Bello de Carvalho (poeta, produtor e aluno de Antônio Rebello) e Jodacil Damaceno (violonista assistente de Antônio Rebello). Com Rebello formará uma sólida base profissional, Jodacil vai lhe mostrar todo o universo do violão clássico e Hermínio o da música popular com os amigos Jacó do Bandolim, Ismael Silva, Paulinho da Viola, Clementina de Jesus, Araci de Almeida, Dino 7 cordas, César Farias, Nicanor Teixeira, Elizeth Cardoso, Radamés Gnattali e Pixinguinha.Já estudando com Antônio Rebello, Turíbio conhece Heitor Villa-Lobos em 1958, numa conferência do compositor na Escola de Canto Orfeônico, na Urca. A pedido de Hermínio Bello de Carvalho ele anota meticulosamente os detalhes da conferência, o que resultará no livro "Villa-Lobos e o Violão" editado anos mais tarde pelo Museu Villa-Lobos. Seus estudos musicais vão sendo feitos com professores particulares até chegar as mãos de Edino Krieger, de quem vem a se tornar um grande amigo.Em 1961, numa conferência de Hermínio Bello de Carvalho sobre a obra de Villa-Lobos Turíbio tocará para Arminda Villa-Lobos e será por ela convidado a gravar a primeira versão integral dos 12 Estudos do maestro (dedicados a Andrés Segóvia) para o recém-fundado Museu Villa-Lobos.Entre traduções de livrinhos de bolso e aulas de violão, o jovem Turíbio tenta manter-se fiel ao instrumento. No entanto, na época, a música é mal vista como meio de vida e ele ingressa na Faculdade Nacional de Arquitetura, em 1962.Nesse mesmo ano, em 27 de julho, dará seu primeiro recital em sua terra natal, São Luís, no Teatro Artur Azevedo, o segundo no Rio de Janeiro na ABI em 17 de agosto e o terceiro no Festival Villa-Lobos, em novembro, executando o Sexteto Místico em 1ª audição mundial.Em 1963, Turíbio Santos grava em duo com Oscar Cáceres, seu amigo uruguaio e professor desde 1959, para o selo Caravelle. A partir desse momento a carreira profissional é inevitável. No Festival Villa-Lobos de 63 executa os 12 Estudos em 1ª audição da série integral.Em 1965, ganha o 1º Prêmio do Concurso Internacional da ORTF em Paris e lança sua carreira internacional. Com a vitória no VII Concours International de Guitare da ORTF (Office de Radiodiffusion et Television Française), tem a oportunidade de radicar-se na França. Recebe então, um convite para lecionar no Conservatório do Xeme arrondissement em Paris.Nos meses de julho e agosto estuda respectivamente com Julian Bream e Andrés Segóvia. O impacto dos dois mestres marca profundamente Turíbio. Ele gravará seus primeiros discos na Europa para a RCA em 1967 e 1968: um 45 rotações com obras de Barrios (A Catedral) e Villa-Lobos (Choros nº 1) e um LP acompanhando a cantora brasileira radicada em Paris, Maria D'Apparecida (com canções de Waldemar Henrique, Heckel Tavares, Villa-Lobos, Jayme Ovalle).Em 30.12.66 Turíbio casa-se com Sandra Assunção. Nessa relação terá 2 filhos Ricardo (08.12.70) e Manuela (30.12.72), ambos nascidos em Paris.No ano de 1968, janeiro, Turíbio é convidado a gravar o Concerto de Aranjuez com o Colegium Musicum de Paris, para a Musidisc Europe, e repertório espanhol de sua livre escolha. O disco, vendido a preços populares atinge a marca de 300.000 exemplares, abrindo-lhe o mercado fonográfico Europeu.De 1965 a 1970, Turíbio terá uma relação profissional estreita com o produtor francês Robert Vidal, mas permanentemente conflitante até um rompimento radical. Durante esse período ele realiza inúmeras turnês para as Jeunesses Musicales de France e programas de rádio com um enorme repertório, muitas vezes gravado em leituras a primeira vista na ORTF.Sua carreira na Inglaterra é lançada com o auxílio de Raquel Braune da Embaixada do Brasil e da empresária Helen Jennings, em 1967. Turíbio começa a tocar intensivamente nesse país. Depois de seus dois primeiros discos gravados para a Erato (Os 12 Estudos de Villa-Lobos e o Concerto para Violão e Orquestra, Sexteto Místico e Prelúdios) é convidado pela Erato na condição de artista exclusivo para gravar mais 14 discos durante 14 anos que se seguiram.Residindo em Paris, Turíbio adota a rotina de apresentar-se no Brasil nos meses do verão europeu. O Maestro Eleazar de Carvalho convida-o seguidamente para o Festival de Campos do Jordão. Nos primeiros 10 anos de sua estada em Paris Turíbio percorre inúmeros países gravando sem parar, empresariado pelo Bureau Yves Dandelot.Uma de suas atividades mais importantes foi a criação de uma coleção de obras para violão na Editora Max Eschig. Nela figuram originais de Cláudio Santoro, Edino Krieger, Ricardo Tacuchian, Francisco Mignone, Almeida Prado, Radamés Gnattali, Nicanor Teixeira, todas dedicadas ao violonista. Mas também estreia obras de compositores franceses: Andre Jolivet, Henri Sauguet e Darius Milhaud. Ao mesmo tempo editava na Ricordi de São Paulo uma coletânea resgatando a obra de João Pernambuco, parte gravada por ele em Paris. Garoto (Anibal Sardinha) e Dilermando Reis também elencaram seus discos europeus, criando espaço precursor para a música brasileira.Em 1984 Turíbio compõe a canção Pagu, quando realiza o roteiro musical do filme de mesmo nome, juntamente com Roberto Gnattali. O roteiro será agraciado com o Kikito do Festival de Gramado.Entre os concertos de mais destaque da sua carreira internacional figura o da criação do Fonds D'Entreaide Musicale da Unesco, em companhia de M. Rostropovitch e Y. Menuhin (1974), acompanhando a soprano Victoria de Los Angeles (New York, no Y), recital com Yehudi Menuhin em Gstaad (1977), turnê no navio de cruzeiros musicais Renaissance (1972), recital no Petit Palais de Marie Antoinnette (Versailles) e como solista diante das orquestras Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L'Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup, Concerts Colonne, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Petrobrás Pró-Música (da qual tem a honra de ser o padrinho). Em 1974, Turíbio Santos, fixa residência novamente no Rio de Janeiro embora viaje permanentemente até 1980, quando decide suspender as grandes turnês internacionais.Em 1980 ele é convidado pelo escritor e amigo Guilherme Figueiredo a dirigir a Sala Cecília Meireles, trabalho que realiza até a saída de Guilherme da Presidência da FUNARJ, seis meses depois.Ao mesmo tempo, sob a inspiração do compositor Ricardo Tacuchian, é convidado a criar o curso de violão na Escola de Música da UFRJ (antiga Escola Nacional de Música). Em 1981 assume a responsabilidade de fazer a mesma coisa na UNI-RIO.Como fruto dessas atividades é criada em 1982 a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, formada por alunos de ambas as universidades. Ela grava (Kuarup) e apresenta-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e em várias capitais do país. Vários compositores escrevem para a orquestra (ou transcrevem originais) como Radamés Gnattali, Francisco Mignone, Edino Krieger, Roberto Gnattali. Anos mais tarde, será criada a Orquestra Brasileira de Violões que gravará para a VISON Discos.Em 1985, falece a madrinha musical de Turíbio e sua grande amiga Arminda Villa-Lobos. O violonista é convidado para dirigir o Museu Villa-Lobos mas prefere ser assessor da pianista Sonia Maria Sttrut, sobrinha de Arminda.Em 1986, Joaquim Falcão, presidente da Fundação Nacional pró-Memória , convida-o para assumir o posto de Diretor. Turíbio aceita e sua primeira missão foi transferir o Museu do 9º andar do prédio onde se localizava (hoje o Palácio da Cultura) para a bela casa em Botafogo que Arminda destinara como futura sede: Rua Sorocaba, 200.Em 1987 o Museu Villa-lobos lidera as comemorações do centenário do compositor em todo o país, realizando mais de 700 concertos.Sandra e Turíbio, divorciam-se em 1988 encerrando um casamento que durou 22 anos. No ano seguinte casa-se com Marta Clemente e adota seus enteados: Júlio e Alberto.A partir de 1990 lança novas obras de compositores brasileiros. Sua amizade com Guinga e Sérgio Barboza marca o seu repertório da década.Até 2002 tem gravado no Brasil discos com a VISON, RITORNELLO, SONY, KUARUP e ROB Digital. No entanto, suas antigas matrizes da ERATO são constantemente relançadas pela WARNER (WEA) em compilações.Desde que assumiu a direção do Museu Villa-Lobos, Turíbio preocupou-se em dar um desempenho social ao Museu, além do institucional de guardião da obra de Villa-Lobos. Isso levou-o a apoiar um movimento musical na Comunidade Santa Marta (próxima do Museu) e incentivar a realização de Concertos Didáticos na sede da instituição, para escolas públicas e particulares. Fundou a Associação de Amigos do Museu Villa-Lobos/AAMVL (1987), que tem servido de referência para outras instituições.Em 2000, a convite do cineasta João Salles, ele aceita coordenar o "Projeto Villa-Lobinhos" destinado a proporcionar uma oportunidade profissional para crianças carentes desejando ser músicos. Com os alunos (hoje professores universitários) do antigo projeto na comunidade Santa Marta, um curso é organizado e tem como resposta um forte apoio da sociedade.Quem quiser participar desse projeto pode ligar para (21) 2540-5890, e da AAMVL (21) 2539-1715 e 2266-3845. Turíbio acaba de gravar seu 55º disco em Companhia do Quarteto de Brasília e dirige uma bem sucedida edição de música na Editora Jorge Zahar com o título "Violão Amigo". No dia 02 de julho de 2002 lançou seu livro "Mentiras...ou não?" pela Zahar na sede da Academia Brasileira de Música, na qual é titular da cadeira 38 desde 1992. Turibio Santos foi condecorado como Chevalier de la Legion D'Honneur pelo Governo Francês em 1985 pelo Governo Brasileiro como Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul em 1989.
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TURIBIO SANTOS é considerado pela crítica e pelos especialistas como um dos maiores violonistas clássicos da atualidade. Sua carreira já o fez percorrer o mundo várias vezes, com críticas brilhantes nos principais centros musicais. Já gravou 50 LPs para Erato-WEA (Paris), Chant du Monde (Paris), Kuarup, Visom e Ritornelo (Rio de Janeiro), e editou coleções de partituras pela Max-Eschig (Paris) e Ricordi (São Paulo).TURIBIO SANTOS já dividiu o palco com grandes celebridades musicais, como Yehudi Menuhin, M. Rostropovitch, Victoria de Los Angeles, J. P. Rampal; e foi acompanhado por orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L'Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup, Concerts Colonne, Orquestra Sinfônica Brasileira, e outras. Tem intensa atividade junto aos músicos brasileiros, tendo redescoberto e regravado os compositores João Pernambuco, Garoto e Dilermando Reis.Em 1983 criou a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, com 25 de seus alunos da UNI-RIO e Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ. Recentemente criou a Orquestra Brasileira de Violões.Seus discos 12 Estudos para Violão de Heitor Villa-Lobos e Choro do Brasil marcaram época no lançamento da música brasileira no mercado europeu. TURIBIO SANTOS é membro-fundador do Conseil D'Entraide Musicale, da UNESCO. Em 1985 foi nomeado Diretor do Museu Villa-Lobos e Chevalier de la Legion D'Honneur e em 1989 Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul.Em 1999 regravou a obra completa de Heitor Villa-Lobos para violão ao lado de compositores como Edino Krieger, Sérgio Barboza, Nicanor Teixeira, Chiquinha Gonzaga, E. Nazareth, para uma série de 5 CDs em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil.--------------------------------------------------------------------------TURIBIO SANTOS est considéré par la critique internationale et par les spécialistes du monde musical comme l'um des meilleurs guitaristes classiques de l'actualité.Au cours de sa carrière, il a parcouru à plusieurs reprises les grandes capitales mondiales qui lui ont décerné de brillantes critiques pour ses concerts,ses 50 LPs enregistrés par Erato-WEA (Paris), Chant du Monde (Paris), Kuarup, Visom et Ritornelo (Rio de Janeiro), ainsi que ses collections de musiques publiées chez Max-Eschig (Paris) et Ricordi (São Paulo).TURIBIO SANTOS a aussi partagé la scène avec de grandes célébrités musicales: Yehudi Menuhin, M. Rostropovitch, Victoria de Los Angeles, J. P. Rampal; il a été accompagné par des orchestres comme le Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L'Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup, Concerts Colonne, Orquestra Sinfônica Brasileira, etc. Son activité auprès des musiciens brésiliens est intense et l'a amené à redécouvrir et enregistrer les compositeurs João Pernambuco, Garoto et Dilermando Reis. In 1983 il a créé l'Orchehstre de Guitares de Rio de Janeiro avex 25 de ses étudiants de l'UNI-RIO et de Lúniversité Fédérale de Rio de Janeiro.Dernièrement, il a cré lÓrchestre Brésilienne de Guitares. Ses disques 12 Estudes pour guitare de Heitor Villa-Lobos et Choro du Brésil ont marqué le lancement de la musique brésilienne sur le marché européen. TURIBIO SANTOS est membre-fondateur du Conseil D'Entraide Musicale de l'UNESCO. Em 1985 il a éte nommé Directeur du Musée Villa-Lobos et Chevalier de la Legion D'Honneur. En 1989 il reçoit le titre d' Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul.In 1999, il a enregistré l'oeuvre pour guitare de Villa-Lobos et des compositions de Edino Krieger, Sérgio Barboza, Nicanor Teixeira, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth dans une serie de cinq CDs pour feter les 500 ans de la decouverte du Brésil.--------------------------------------------------------------------------TURIBIO SANTOS is considered by international crítics and music experts as one of the best classical guitarists of today.He has toured the world several times, playing in the most important music centers, with outstanding reviews for his concerts, his 50 LPs recorded for Erato-WEA (Paris), Chant du Monde (Paris), Kuarup, Visom and Ritornelo (Rio de Janeiro), and his music collections published by Max-Eschig (Paris) and Ricordi (São Paulo).TURIBIO SANTOS has shared the stage with great music celebrities such as Yehudi Menuhin, M. Rostropovitch, Victoria de Los Angeles and Jean-Pierre Rampal; and was accompanied by orchestras such as the Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L'Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup, Concerts Colonne, Orquestra Sinfônica Brasileira, etc.His activity with Brazilian musicians is intense, and has led him to rediscover and record composers such as João Pernambuco, Garoto and Dilermando Reis. In 1983 created the Rio de Janeiro Guitar Orchestra with 25 of this students from UNI-RIO and Federal University of Rio de Janeiro. He has recently created the Brazilian Guitar Orchestra. His albuns 12 Estudies for Guitar by Heitor Villa-Lobos and Choros do Brasil were definitive marks in the launch of Brazilian music in the European market. TURIBIO SANTOS is one of the founders of UNESCO's Conseil D'Entraide Musicale. Em 1985 he was named Director of the Villa-Lobos Museum and Chevalier de la Legion D'Honneur and in 1989 Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul. In 1999, he recorded all the works of Villa-Lobos for Guitar besides composers like Edino Krieger, Sérgio Barboza, Nicanor Teixeira, Chiquinha Gonzaga, E. Nazareth, in a series of five CDs to commemorate the 500 years of Brazilian Discovery.Críticas: " Superiority as instrumentalist, musician and interpreter... Turibio Santos can be ranked among the great guitarists of the world."The New York Times" He is a true artist, in the ranks of today's leading players." The London Times "The Crown Prince of the guitar. Mr. Santos is a superb virtuoso, note-perfect and in command of a range from hushed whisper to effortlessly powerful resonance. His playing fascinates by its delicay of nuance and its musical discipline... one of the finest guitarists I have heard..." The Sidney Morning Herald "Fin, discret, racé jusqu'au bout des ongles, qui fon grésiller as quitare... Doté d'une technique infaillibe et d'une palette sonore d'une grande variété..." Le Figaro "On est immédiatement captivé par la beauté du son. Quel merveilleux guitariste, toute est musique entre les doigtf de Turibio Santos!"Diapason O mestre do violão."Estado de Minas "Maioridade absoluta." O Globo
MARCO PEREIRA
Marco Pereira é natural de São Paulo onde fez seus estudos de violão sob a orientação do mestre uruguaio Isaias Sávio no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
Viveu na França por cinco anos; recebeu o título de Mestre em Violão pela Université Musicale Internationale de Paris e defendeu tese sobre a música de Heitor Villa-Lobos no Departamento de Musicologia da Universidade de Paris-Sorbonne.
Em Paris, recebeu forte influência jazzística e também de música latino-americana, o que caracteriza, especialmente, o seu trabalho de composição. Apresentou-se com grande sucesso no Festival de Jazz de Paris de 1989, o que lhe possibilitou fazer apresentações na Alemanha, França, Suiça, Dinamarca, Canadá e Estados Unidos.
Na Espanha, obteve dois prêmios em importantes concursos internacionais: Concurso Andrés Segóvia (Palma de Mallorca) e Concurso Francisco Tárrega (Valência).
De volta ao Brasil, foi a Brasília a convite da UnB (Universidade de Brasília), para criar os cursos de Violão Superior e Harmonia Funcional. Gravou dois discos pelo selo Som da Gente, de São Paulo (Violão Popular Brasileiro Contemporâneo e Círculo das Cordas), trabalhos que o levaram ao Town Hall, de Nova York, em 1988.
A partir de 1990, já morando no Rio de Janeiro, participou, em quatro oportunidades diferentes, do Free Jazz Festival: numa memorável apresentação do Trio D'Alma, em 1989; com seu trabalho solo, em 1991; ao lado de Wagner Tiso, em 1992 e ao lado de Edu Lobo, em 1996. Gravou com importantes artistas do cenário musical brasileiro, tais como: Zélia Duncan, Edu Lobo, Cássia Eller, Zé Renato, Gilberto Gil, Gal Costa, Wagner Tiso, Daniela Mercury, Zizi Possi, Rildo Hora, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Milton Nascimento, Leila Pinheiro, Fátima Guedes e Nelson Gonçalves, entre outros.
Recebeu, em 1994, o Prêmio Sharp (categoria instrumental) de Melhor Solista, além do prêmio de Melhor Disco Instrumental do ano, pelo trabalho Bons Encontros, (http://www.fantasyjazz.com/catalog/pereira_m_cat.html). Em 1993, já havia recebido o Prêmio Sharp de Melhor Arranjador de MPB pelo disco Gal, da cantora Gal Costa.
Atualmente é professor adjunto no Departamento de Composição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Suas composições estão editadas pela Editora Lemoine de Paris e pela GSP (Guitar Solo Publications – San Francisco, CA – USA – http://www.gspguitar.com/). Suas obras para violão têm sido gravadas e tocadas em concerto por grandes intérpretes americanos e europeus .
Em 1995, lançou três CDs : Dança dos Quatro Ventos pelo selo belga GHA, Elegia pelo selo Channel Classics da Holanda e Brasil Musical pelo selo Tom Brasil de São Paulo.
Participou ativamente do projeto Brasil Musical da produtora Tom Brasil de São Paulo onde, além de apresentar seu trabalho como músico, compositor e arranjador por todo o país, foi responsável pela direção musical dos shows de Edu Lobo e Zélia Duncan.
Em 1999, gravou o elogiadíssimo CD de violão solo, Valsas Brasileiras, com um repertório primoroso de modernas valsas populares. Foi diretor artístico da Série Grandes Encontros, que aconteceu mensalmente no Teatro Leblon, no Rio de Janeiro entre 1999 e 2002.
No ano de 2001, lançou o CD Luz das Cordas, gravado em duo com o bandolinista Hamilton de Holanda.
Tem mantido intensa atividade como solista, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, onde se apresenta freqüentemente.
No momento, prepara dois lançamentos em CD: Original – CD autoral com composições próprias para violão solo – e O samba da minha terra – com composições próprias e novas leituras de clássicos da música brasileira.
“Marco's impeccable technique and feel bring each composition alive, Having only performed these works with a rhythm section, this recording of solo renditions of these works has imparted an incredibly powerful feel and groove to each of the many styles of Brazilian music found on this disc, including: street samba, baiao (utilizing slap bass techniques), maracatu and frevo, a dream-like version of seresta, the forro and, of course, the choro. Of special note is the sound quality of the recording achieved by the engineer, Dean Kamei, founder and head honcho at Guitar Solo Publications, their relationship having begun over a decade ago with this disc acting as their first attempt at capturing the diverse and vital sounds of Brazil. The guitar sound is warm and inviting, giving this North American guitarist a sense (and longing) of the exotic and vital musical world that is encompassed in the land of Carnival.” — John Martin, Guitart Magazine
“...a startling clean technique combined with a 'looseness' rarely found outside jazz and funk circles. If you think the Assad Brothers are amazing then Marco Pereira will most likely make you go 'ooh' just like when you first heard the synchronized conflagrations of the world's number one duo. Another GSP triumph; highly recommended.” —Tim Panting, Classical Guitar Magazine
“Some players make you smile when you hear them play because you know inside they bring forth a rare gift through their interpretations, arrangements, and compositions that others may never find — a certain poetry exists. Mr. Pereira will keep you smiling throughout the 44 minutes included on his recent recording for GSP Records. Pereira composes music that sounds incredibly improvisationary at times but always the work of a stunning virtuoso talent. Marco's music contains captivating melodic material with rhythmic variety allowing the listener to bask in the glorious sounds that flow naturally from his nylon-string guitar. I can't imagine my collection without this CD!”— Fred Gillett, Fingerstyle Guitar Magazine
“Marco Pereira's first recording of entirely self-penned solo pieces is a revelation, the kind of album that makes you reconsider the stifling expectations sometimes associated with the "classical" guitar, perhaps the most glorious of all six-strings. Rooted in such a strong cultural tradition, the tunes sometimes sound familiar, yet Pereira avoids the cliches that players often fall back on. …the harmonic depth and rhythmic grooves of such pieces as ‘Tio Boros’ and ‘Bate-coxa’ will have fellow guitarists shaking their heads in amazement.” — Teja Gerken, Acoustic Guitar Magazine
“…a collection of lively and moving celebrations which vicariously afford a peek into several windows of Brasilian mood. …Pereira breathes life into these pieces, magically animating musical notes rendered on solo guitar into flamboyant Rio street scenes. Pereira plays with the lightning-fast precision of a studied classical player, but exhorts his own unique voice with some striking stylistic nuances. I can tell you that Marco Pereira’s ‘Original’ is fantastic.” — Alan Fark, Minor 7th
“This recording not only was musically exhilarating, it also provided a virtual cultural tour of Brazil, all courtesy of Marco Pereira, who took care of all the technical details to leave the listener to just enjoy and dream away. This CD deserves kudos not only for the wonderful music but also for the masterful programming of the pieces.” — Raul Jose, Guitarreando Newsletter/ACGS
"In a country where the classical guitar plays a major role in representing the spirit of its music, Marco Pereira stands out as a premier soloist, composer, and arranger. The beauty of his sound, his impeccable performances, plus the alluring intricacy of his harmonies create a palette of wonderful colors." — Oscar Castro-Neves
“These pieces reflect the romanticism, myster, ‘joie de vivre,’ and harmonic/melodic invention that characterizes so much Brazilian music, and all are exquisitely played by one of Brazil’s best guitarists.” — Ron Forbes-Roberts, Acoustic Guitar Magazine
“Performing on both 6 and 8 string guitars, Pereira's playing is wonderful. The choice of repertoire should please both the avid listener of Brazilian music and the novice alike. This disc is a must have for the fan of Brazilian music” — Phillip Hemmo, Minor 7th Review
“I did get to listen to the Marco Pereira CD and was knocked out! Beautiful player with loads of technique and style… fantastic! Valsas Brasileiras’ explores the versatility and diversity of the Brazilian Waltz. …Pereira’s playing is wonderful. …we are treated to refined, well thought through interpretations. This disc is a must have for the fan of Brazilian music.” — Ron Casey, Virtual Guitar Magazine
“The CD has everything that I look for in a recording—great (not just good) guitar playing, music that takes you away, wonderful ‘feel’, and also excellent recording quality.” — Raul Jose, Arizona Classical Guitar Society Newsletter
"This is a splendid solo collection of twelve Brazilian waltzes by guitarist Marco Pereira, the powerhouse player who most recently graced vocalist Luciana Souza's Gramy-nominated "Brazilian Duos" CD. Here, Pereira again demonstrates that the best gentleness comes from strength: while the overall feel of "Valsas Brasileiras" is relaxing and tender, his mastery of the instrument and its harmonic possibilities lifts the music out of the "ear candy" category into something direct and profound. This is an elegant, romantic CD, a superb antidote to the troubling noises all around us these days." — Judith Schlesinger, All Music Guide
FABIO ZANON
Fabio Zanon é uma das figuras dominantes no cenário internacional de violão clássico. Como solista ou camerista, tem se apresentado por toda a Europa, América do Norte e do Sul, Austrália e Oriente Médio, e é convidado regular de teatros como o Royal Festival Hall e Wigmore Hall em Londres, Carnegie Recital Hall em Nova York, Philharmonie em São Petersburgo, Sala Tchaikovsky em Moscou, Sala Verdi em Milão, Musikhalle em Hamburgo, Ateneo em Madri, KKR em Lucerna e todos os maiores teatros do Brasil. Em 2005 realizou sua primeira turnê pela Ásia. Em 2006, está celebrando o centenário de Radamés Gnattali com várias apresentações de seus 4 concertos para violão e orquestra no Brasil e na Europa.
Sua atividade recente no estúdio inclui um CD com suas transcrições de Scarlatti, o Concierto de Homenaje do compositor belga Jan van der Roost com a orquestra I Fiamminghi, além de dois CDs de flauta e violão, Tangos & Choros e Mountain Songs .
Sua reputação internacional consolidou-se em 1996, após sagrar-se, num intervalo de poucas semanas, vencedor por unanimidade dos dois maiores concursos internacionais: o 30° Concurso "Francisco Tarrega" na Espanha e o 14° Concurso da Fundação Americana de Violão (GFA) nos EUA, um feito sem precedentes. A essas vitórias seguiu-se sua primeira turnê nos EUA e Canadá e o lançamento de seus primeiros CDs.
Sua gravação da obra completa de Villa-Lobos, pelo selo americano Music Masters, já é considerada uma referência. Seu CD Guitar Recital, pelo selo Naxos, foi escolhido pelo crítico da revista britânica Gramophone como o melhor do ano de 1998: "Técnica fluente, grande beleza e variedade de som, resposta emocional finamente controlada, sensibilidade estilística. Resumindo, Fabio Zanon tem de ser reconhecido como membro da elite dos violonistas contemporâneos".
Foi agraciado com o Prêmio Carlos Gomes de 2005 como melhor solista instrumental. Recebeu, em 1997, das mãos do Governador Mário Covas, o Prêmio Moinho Santista, uma das mais importantes premiações da intelectualidade brasileira. No mesmo ano recebeu o título de Associate da Royal Academy of Music em Londres.
Fabio Zanon iniciou seus estudos musicais com seu pai, um talentoso amador, prosseguindo-os com Antônio Guedes, Henrique Pinto e Edelton Gloeden. Apesar do sucesso em concursos nacionais (entre eles o Prêmio Dell’Arte e o Jovens Concertistas Brasileiros no Rio) e internacionais (na Itália, Espanha, Canadá e Cuba), Zanon oscilou entre o violão, a regência e a carreira acadêmica até completar sua graduação na Universidade de São Paulo em 1987. Em 1990 decidiu radicar-se em Londres, estudando com Michael Lewin na Royal Academy of Music, onde também assistiu aos masterclasses de Julian Bream e completou sua formação em regência, obtendo um Mestrado pela Universidade de Londres.
Retomando a atividade concertística em 1995, estreou no Wigmore Hall de Londres com grande sucesso. Sua estréia com a Orquestra Filarmônica de Londres aconteceu em 1998, tocando o Concerto de Astor Piazzolla.
Seu extenso repertório inclui todas as maiores obras originais para violão, mais de 30 concertos para violão e orquestra, um sem-número de transcrições que vão desde o Renascimento até o Séc. XX e todo o repertório camerístico, além de dezenas de estréias de obras contemporâneas. Aliando cultura musical e comando técnico e expressivo a uma atitude investigativa e livre de ranço acadêmico, ele tem estabelecido novos critérios de avaliação do papel do violão na cena musical contemporânea e estimulado compositores de várias tendências a escreverem para o instrumento.
Zanon tem levado sua arte às novas gerações, ministrando cursos em todo o mundo, incluindo a Royal Academy e Royal College of Music em Londres, Academia Gnessin em Moscou, Universidade de Viena e, de Nova York a Los Angeles, já visitou a maioria das universidades de maior prestígio nos EUA, além de atuar regularmente em festivais na Grã-Bretanha, EUA, Canadá, Brasil, Espanha, Alemanha, Áustria, República Tcheca, Polônia, Portugal, Uruguai, Austrália, etc. Na temporada 2003-04 a Rádio Cultura de São Paulo transmitiu a série de 26 programas idealizados e apresentados por Fabio Zanon, a Arte do Violão, com surpreendente repercussão; em 2006, a mesma rádio incluiu em sua programação fixa o programa “Violão com Fabio Zanon”.
ERISVALDO BORGES
Erisvaldo Borges nasceu em 16 de fevereiro de 1970 na zona rural do município de Picos, Estado do Piauí. O seu aprendizado violonístico teve início em 1987 e se deu por conta própria, orientando-se por livros, gravações e vídeos-aula, e através de alguns workshops que participou entre os anos de 1994 e 1997, entre eles: Campos do Jordão (1995), Festival Internacional de Violão do SESC (1997), Festival Internacional de Violão da Academia Palestrina (1995) e o Festival Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (1994 e 1995). É formado em Educação Artística pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Pós-Graduado em Docência Superior pela Faculdade de Ensino Superior do Piauí (FAESPI).
Como concertista já se apresentou em várias cidades do Estado do Piauí e em grandes cidades brasileiras como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, etc. Em novembro de 1999, a convite do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, realizou sua primeira turnê internacional, percorrendo cinco países da América Latina: Venezuela, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador e Honduras.
Em 2000 apresenta-se no Clube do Choro de em Brasília e participou do projeto Balaio Brasil, no SESC Vila Mariana (São Paulo – SP). O seu concerto foi transmitido diversas vezes em rede nacional pela STV.
Já se apresentou ao lado dos violonistas Yamandú Costa, Turíbio Santos, Marco Pereira, Guinga, Hélio Delmiro, Henrique Pinto e Nonato Luiz.
Gravou os seguintes CD’s: ESTAÇÃO DAS CORDAS (1996) , PAISAGEM (1997), ÉTNICO (1998) e ESTAÇÃO DAS CORDAS II (1999), ALÉM FRONTEIRA (2000), ELEGIA (2001), ZÊNITE (2002) e NASCENTE (2005).
É autor dos livros: DOZE PEÇAS PARA VIOLÃO, TRÊS PEÇAS LATINO-AMERICANAS e TRÊS CANÇÕES PARA VIOLÃO (com músicas de sua autoria) e 10 CHOROS e SUITE SEXTA EM RÉ No. 2 (com músicas de Nonato Luiz).
Em 2003, vai a Brasília para uma série de apresentações e para a gravação de um especial para a TV SENADO.
É autor de cerca de 400 composições, algumas delas gravadas em seus discos e também é autor da melodia do Hino de Teresina.
Entre os anos de 2004 e 2006 atuou como professor temporário do Curso Técnico de Música do Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (CEFET-PI) e do Curso de Educação Artística (área musical) da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Atualmente, ministra aulas para particulares, realiza recitais e coordena o FESTIVAL NACIONAL DE VIOLÃO DO PIAUÍ, que já vai para a sua terceira edição em 2007, e prepara-se para gravar o seu nono CD, intitulado ESTAÇÃO DAS CORDAS 3.
PAULO INDA
Paulo Inda “I”,
Melhor Disco - Prêmio AÇORIANOS-2006
Categoria Música Erudita!
Graduado em Música – Bacharelado em Violão pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Mestre em “Guitar Performance” pela Manhattan School of Music de Nova Iorque, Paulo Inda vem se destacando no cenário do violão erudito como solista , músico de câmera e professor.
Tendo iniciado seus estudos em 1984, foi aluno de diversos professores, dentre os quais, destacam-se renomados violonistas como Daniel Wolff, Flávia Alves (RS), Eduardo Fernández (Uruguai) e Mark Delpriora (EUA), além de ter cursado Master-Classes e Workshops com Leo Brouwer (Cuba), Eduardo Isaac (Argentina), John Duarte (Inglaterra), David Starobin (EUA) e Manuel Barrueco (Cuba/EUA), entre outros.
Sua carreira de performer já o levou às principais capitais do pais e exterior, tendo atuado nos Estados Unidos, Uruguai, Paraguai, Argentina e Alemanha. Foi, também, premiado no I Concurso Nacional de Violão Erudito Escola Pro-Música- SESC em Caxias do Sul e no IX Concurso de Violão Souza Lima em São Paulo.
Como camerista Paulo Inda já contou com a colaboração de artistas como os violinistas Cármelo de los Santos (Brasil/EUA) e Daniel Guedes (RJ); violoncelista Rodrigo Silveira(RS); além dos violonistas Márcio de Souza (RS), Paul Cesarczyk (Polônia) e Jorge Caballero (Peru/EUA) entre muitos outros. Foi, também, integrante do quarteto Ibiamon e do Manhattan Guitar Quartet.
Atuou em diversas gravações, tais como o CD do grupo EX-MACHINA de Porto Alegre e do CD “Sonetos de Amor e Morte” com a flautista Luciane Cuervo. Recentemente lançou o seu primeiro CD solo, “I”,com obras de compositores contemporâneos, brasileiros e estrangeiros.
Paulo Inda é professor efetivo de violão do Curso de Graduação em Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
MARCO LIMA
Natural de Niterói – RJ, Marco Lima é bacharel em violão pela Uni-Rio. Iniciou seus estudos com Marcos Guimarães e estudou posteriormente com Leonardo Loredo. Na universidade trabalhou sob orientação de Maria Haro com quem se aperfeiçoa até hoje. Atualmente é um dos diretores da Av-Rio (Associação de Violão do Rio de Janeiro).
Como solista e camerista, vem se apresentado nos principais espaços musicais brasileiros como a Sala Cecília Meirelles, o Teatro Pró-Música (Juiz de Fora - MG), o Teatro Municipal de Niterói, o Theatro 4 de Setembro (Teresina – PI) e o Masp (SP), entre outros. É membro do Quarteto Carioca de Violões, dirigido por Nicolas Barros. Apresentou o “Concierto de Aranjuez”, no Teatro Castro Alves (Salvador – BA) em julho de 2005 com a Orquestra Sinfônica da Bahia, sob a regência de Osvaldo Colarusso,. Integra a coletânea “Violões da Av-Rio II” e gravou o programa Música e músicos do Brasil para a Rádio MEC.
Vem participando de eventos de destaque na cena violonística atual, como a “I Mostra de Violões Fred Schneiter” na Sala Guiomar Novaes – RJ, e o “I Circuito Violão Real”, que passou por diversas cidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.
Paralelamente aos concursos e recitais, vem desenvolvendo a atividade de professor de violão, lecionando no CEIM – Centro de Estudos e Iniciação Musical da UFF (Universidade Federal Fluminense).
Principais prêmios:
1° lugar no “II Concurso Nacional de Interpretação Violonística do Piauí” (2006) –Prêmio Turíbio Santos
1° Lugar no “IX Concurso Nacional de Violão Musicalis” (2005)
Vencedor do “IV Concurso para Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia” (2005)
1° Lugar na “I Seleção para Novos Talentos do Violão” da Av-Rio (2003)
1° Lugar no “IV Prêmio de Violão da Uni-Rio” (2002)
2° Lugar no “VII Concurso Nacional Villa-Lobos” (2004)
Melhor intérprete de Fred Schneiter no “I Concurso Nacional de Violão – Homenagem a Fred Schneiter” (2002)
3° Lugar no “I Concurso Nacional de Violão Jodacil Damasceno” (2006)
ALVARO HENRIQUE
"Foi um prazer ouví-lo tocar com alma, bonito”
Gilberto Tinetti, TV Cultura
"O violão é a paixão de Alvaro Henrique. Sua virtuosidade pode ser apreciada na sua apresentação da Obra Integral para Violão Solo de Heitor Villa-Lobos"
Correio Braziliense
“Interpretar De Falla é saber estar presente em toda sua obra e não apenas em sua música, e saber interpreta-lo é saber navegar em toda esta complexidade. A partir de hoje passa a ser tocada [nesse site] "Hommaje pour le Tombeau de Debussy", interpretado magnificamente pelo violonista Alvaro Henrique”
Gazeta Cultural
Alvaro Henrique, violonista brasiliense, começou a se apresentar aos 14 anos. Em sua carreira, tocou em cerca de 20 cidades brasileiras, na Inglaterra e na Grécia, incluindo concertos com a Orquestra do Programa Prelúdio, da TV Cultura (regência de Júlio Medaglia) e apresentações em diversos festivais, a destacar o Seminário de Violão Souza Lima, o Festival Dilermando Reis, o Festival Tendências e Tradições do SESC Pompéia e o XX Encontro de Violonistas Goianos.
Foi premiado com uma bolsa de estudos para participar do 7th International Guitar Festival na Bath Spa University College, Inglaterra. Também foi premiado nos principais concursos de violão do Brasil: o Concurso de Violão Souza Lima, o Concurso Nacional de Violão Musicalis e o Concurso de Violão Dilermando Reis, além de ter sido ganhador da categoria Música Erudita no prêmio Nascente, organizado pela Editora Abril e pela USP, dado aos novos talentos das artes, música, teatro, dança, literatura e design. É Bacharel em Violão, formado pela USP.
Em 2004, Alvaro Henrique lançou seu primeiro CD solo, que contempla obras da Renascença (século XVI) a gravações inéditas de obras do século XX, passando por Bach, Villa-Lobos e até um compositor de música popular brasileira, Garoto.
Esteve presente em diversos programas de rádio e TV para divulgar o violão como instrumento solista, entre eles as Rádios Cultura de Brasília, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, a Rádio CBN, a Rádio e TV Senado, a TV Cultura, Band TV e Rede Globo.
Atualmente, preside a BRAVIO (Associação Brasiliense de Violão), entidade sem fins lucrativos que promove eventos de violão instrumental. Em 2006 teve como principal trabalho a Obra Integral para Violão de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), que foi tocado em Goiânia, Vitória, Brasília e São Paulo. Em 2007, o violonista fará um recital inédito: a Obra Integral para Violão Solo de César Guerra-Peixe (1914-1993), compositor de Petrópolis (RJ), participante do Música Viva, pesquisador do folclore nordestino e um dos principais compositores nacionais. Suas composições para violão se caracterizam pela fusão da música de vanguarda européia com elementos da música brasileira.
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